|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ORIENTE MÉDIO
Árabes apelam à ONU
Ação de Israel mata outra criança palestina
DA REDAÇÃO
Uma menina foi morta ontem
em um ataque israelense no norte
da faixa de Gaza. Várias casas foram destruídas e 12 pessoas ficaram feridas na ofensiva, entre elas
cinco crianças e a mãe da menina
morta -a mulher está grávida.
Israel tem feito ataques quase
diários na última semana contra a
faixa de Gaza para deter os lançamentos de foguetes contra seu
território. Na sexta-feira, um menino de seis anos foi morto em
uma dessas retaliações.
De acordo com fontes palestinas, a menina, Hadil Ghabin, estava em casa com os irmãos quando foi atingida. Hadil, morreu na
hora e seus irmãos e outros membros da família foram feridos por
estilhaços. O jornal israelense
"Haaretz" disse que Ghabin tinha
12 anos; para a agência Associated
Press, ela estava com oito.
A mãe da menina, que está grávida de oito meses, sofreu ferimentos na cabeça. Os médicos
que a atenderam classificaram
seu estado de crítico, mas não puderam determinar se o feto também corria risco. Segundo os vizinhos, a casa ficou completamente
destruída.
"Lamentamos muito que inocentes sejam feridos, mas essas
áreas são freqüentemente usados
para disparar foguetes contra Israel", disse uma porta-voz do
Exército israelense.
O representante palestino na
ONU, Riyad Mansour, pediu ontem ao Conselho de Segurança
que tomasse medidas para conter
a "escalada militar" de Israel. Na
carta enviada ao órgão, ele afirma
que 18 pessoas foram mortas pelos ataques desde sexta-feira e dezenas ficaram feridas no que chamou de "execuções extrajudiciais". O bloco de países árabes na
ONU reforçou o apelo.
A recomendação feita anteontem pelo gabinete de segurança
de Israel ao governo de suspender
todos os contatos com a Autoridade Nacional Palestina levou o
porta-voz do Hamas a dizer que
se trata de "declaração de guerra".
Com agências internacionais
Texto Anterior: França: Chirac engaveta contestada lei trabalhista Próximo Texto: Ameaça: Ataque ao Irã é apenas especulação, diz Bush Índice
|