São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 2011

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Itamaraty reage a corte de benefício pela União Europeia

Bloco pretende excluir o Brasil dos países que têm isenções tarifárias em seu mercado

DE BRASÍLIA

O Itamaraty criticou ontem a decisão da União Europeia de anular, a partir de 2014, o benefício de tarifas reduzidas para certos produtos brasileiros entrarem no bloco.
A UE quer excluir o benefício da redução de tarifas -chamado Sistema Geral de Preferências (SGP)- a países classificados pelo Banco Mundial como de "renda alta" ou "renda média-alta". A decisão ainda precisa ser referendada pelo bloco.
O Brasil está na segunda categoria e perderia o benefício. A UE diz que tais países não precisam mais do incentivo para acessar o mercado.
A diplomacia brasileira contestou. "A manutenção de economias altamente competitivas na reforma proposta põe em dúvida a adequação dos critérios." China e Índia não seriam excluídas.
O Itamaraty diz ainda que "a participação do Brasil no SGP assegura diversidade de fontes de suprimento para a UE" e que sua "eventual exclusão poderá levar a aumento de custos para produtores e consumidores europeus".
Ao todo, 12% das exportações brasileiras à UE se beneficiam das tarifas reduzidas. Para o governo, a decisão da UE aumentaria a pauta de exportações de bens primários do Brasil ao bloco- os produtos mais atingidos são os de maior valor agregado.


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