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Australiano em
Guantánamo
é denunciado
DA REUTERS
Os Estados Unidos apresentaram três acusações criminais contra um australiano mantido preso
na base naval de Guantánamo
(Cuba), informou ontem o Pentágono. David Hicks, 28, capturado
no Afeganistão no final de 2001,
será julgado por um tribunal militar americano, mas a data ainda
não foi marcada.
Hicks foi acusado de conspirar
para cometer crimes de guerra, de
tentativa de assassinato e de ajudar o inimigo. O Pentágono diz
que ele esteve em campos de treinamento da Al Qaeda no Afeganistão. Segundo a acusação, o
australiano participou de reuniões com líderes da Al Qaeda,
entre eles Osama bin Laden.
Apesar de manter cerca de 595
prisioneiros não-americanos em
Guantánamo, Hicks é o terceiro a
ser formalmente acusado.
Os tribunais militares serão formados pela primeira vez nos EUA
desde a Segunda Guerra Mundial.
Organizações de direitos humanos e advogados que trabalham
na defesa dos réus têm criticado a
forma como os prisioneiros de
Guantánamo são tratados.
"Há uma completa falta de um
Judiciário e de um processo de recurso independentes", disse o
major Michael Mori, advogado
militar designado para defender
Hicks.
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