São Paulo, quarta-feira, 11 de agosto de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vídeo mostra degola de refém egípcio

DA REDAÇÃO

Um site islâmico exibiu ontem um vídeo que mostra a suposta decapitação de um homem cujos assassinos dizem ser Mohammed Mutawalli, um "espião egípcio" trabalhando para as forças dos EUA no Iraque. Os homens na gravação se identificam como integrantes do Tawhid e Jihad, o grupo liderado pelo terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que os EUA acusam de ter laços com a Al Qaeda.
"Eu trabalhei como espião para os americanos no Iraque e costumava levar mulheres para os americanos no aeroporto fazerem o que bem entendessem", diz Mutawalli ante a câmera. "Aviões atacavam alvos que eu escolhia."
Após a declaração, homens mascarados empurram o suposto refém, que cai no chão, e aparentemente cortam sua cabeça com uma faca. Em seguida, exibem-na para a câmera.
A representação egípcia em Bagdá diz não ter informação do desaparecimento de Mutawalli, segundo a agência egípcia Notícias do Oriente Médio.
O seqüestro de estrangeiros no Iraque tem sido freqüentemente usado por insurgentes em busca de espaço na mídia e que demandam a retirada das forças estrangeiras do país, mas também por criminosos comuns interessados em dinheiro. Desde o início da onda de seqüestros, em abril, pelo menos dez reféns foram mortos -dois deles, o americano Nick Berg e o sul-coreano Kim Sun-il, foram degolados em frente às câmeras.
Ontem, a agência oficial de notícias jordaniana Petra anunciou que o empresário jordaniano Jamal Sadeq al Salaymeh havia sido seqüestrado em Bagdá na véspera. Seus captores exigem o pagamento de US$ 250 mil.


Com agências internacionais

Texto Anterior: EUA exortam civis a abandonar Najaf
Próximo Texto: Multimídia: Premiê iraquiano "bane" más notícias
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.