|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Vídeo mostra degola de refém egípcio
DA REDAÇÃO
Um site islâmico exibiu ontem
um vídeo que mostra a suposta
decapitação de um homem cujos
assassinos dizem ser Mohammed
Mutawalli, um "espião egípcio"
trabalhando para as forças dos
EUA no Iraque. Os homens na
gravação se identificam como integrantes do Tawhid e Jihad, o
grupo liderado pelo terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi,
que os EUA acusam de ter laços
com a Al Qaeda.
"Eu trabalhei como espião para
os americanos no Iraque e costumava levar mulheres para os americanos no aeroporto fazerem o
que bem entendessem", diz Mutawalli ante a câmera. "Aviões atacavam alvos que eu escolhia."
Após a declaração, homens
mascarados empurram o suposto
refém, que cai no chão, e aparentemente cortam sua cabeça com
uma faca. Em seguida, exibem-na
para a câmera.
A representação egípcia em
Bagdá diz não ter informação do
desaparecimento de Mutawalli,
segundo a agência egípcia Notícias do Oriente Médio.
O seqüestro de estrangeiros no
Iraque tem sido freqüentemente
usado por insurgentes em busca
de espaço na mídia e que demandam a retirada das forças estrangeiras do país, mas também por
criminosos comuns interessados
em dinheiro. Desde o início da
onda de seqüestros, em abril, pelo
menos dez reféns foram mortos
-dois deles, o americano Nick
Berg e o sul-coreano Kim Sun-il,
foram degolados em frente às câmeras.
Ontem, a agência oficial de notícias jordaniana Petra anunciou
que o empresário jordaniano Jamal Sadeq al Salaymeh havia sido
seqüestrado em Bagdá na véspera. Seus captores exigem o pagamento de US$ 250 mil.
Com agências internacionais
Texto Anterior: EUA exortam civis a abandonar Najaf Próximo Texto: Multimídia: Premiê iraquiano "bane" más notícias Índice
|