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Brasil mantém vôos para EUA e Reino Unido
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A segurança foi redobrada nos principais aeroportos internacionais brasileiros ontem, após a revelação do suposto plano
terrorista no Reino Unido,
e companhias com vôos
para os EUA adotaram
parcialmente as medidas
de segurança anunciadas
no exterior -os líquidos
foram proibidos nas bagagens de mão.
Em São Paulo, a Infraero (Empresa Brasileira de
Infra-estrutura Aeroportuária) de Guarulhos informou que não havia a
previsão de cancelamento
de vôos com destino aos
EUA e ao Reino Unido.
A Polícia Federal reforçou a vigilância em Guarulhos, Galeão (RJ), Fortaleza (CE) e Recife (PE). A
Anac (Agência Nacional de
Aviação Civil) e a Infraero
determinaram mais patrulhamento nos pátios
internos e no manuseio de
bagagem.
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência também acompanha o caso. Analistas debatem possíveis implicações
para o Brasil.
Além dos vôos com destino a Londres realizados
por companhias brasileiras, empresas aéreas consideradas alvos potenciais
de ações terroristas
-Continental, American
Airlines, United Airlines e
British Airways- operam
em aeroportos no Brasil.
Segundo um funcionário da Anac, há pressão de
organizações e empresas
internacionais para maior
segurança nos vôos que
partem para Nova York e
Londres. Medidas excepcionais ainda estavam em
discussão, até o fechamento desta edição, por técnicos da Infraero e da Anac.
Segundo as investigações britânicas, terroristas
planejavam explodir aeronaves usando explosivos
líquidos, o que causou a
proibição de bagagem de
mão durante todo o dia de
ontem. O fato de até mesmo os líquidos em mamadeiras terem de ser provados pelas mães antes do
embarque foi considerado
uma medida "exagerada"
por autoridades brasileiras, apurou a Folha.
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