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EUROPA
Polônia é penúltimo país da UE a assinar Tratado de Lisboa
DA ASSOCIATED PRESS
O presidente polonês,
Lech Kaczynski, assinou ontem o Tratado de Lisboa, restando apenas a República
Tcheca como o único dos 27
países-membros da União
Europeia a ainda não haver
ratificado o documento, que
precisa de aprovação unânime para entrar em vigor.
O tratado facilitará a tomada de decisões do bloco, com
adoção do voto por maioria
qualificada (em vez de unanimidade), e criará o cargo
de presidente da UE, eleito
por cinco anos para chefiar o
Conselho Europeu e representar o bloco no exterior.
França e Itália saudaram a
assinatura. Em um comunicado, Paris afirmou que ela
"marca um novo passo e nos
deixa ainda mais próximos
da ratificação [do tratado],
que, esperamos, acontecerá
o mais rápido possível, antes
do final do ano". Para o premiê italiano, Silvio Berlusconi, o acordo "deve vigorar [...]
para que a Europa se torne
mais forte e mais eficiente".
Mas o premiê sueco, Fredrik Reinfeldt, que participou da cerimônia no palácio
presidencial, lembrou que
agora "só falta a assinatura
do presidente [tcheco] Vaclav Klaus. A Europa aguarda
ansiosamente que isso ocorra; [o bloco] não precisa de
mais nenhuma demora".
O Parlamento tcheco já
aprovou o documento, mas
ele precisa ser assinado pelo
presidente, que tem posições
eurocéticas. A UE deixa no ar
ameaças de represálias econômicas e políticas caso
Klaus resista.
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