das agências internacionais

Termina hoje o prazo dado pelos militares russos para que os civis abandonem a capital da Tchetchênia, Grozni.
O ultimato, que gerou críticas de líderes ocidentais, estava em panfletos lançados sobre a cidade por aeronaves russas na última segunda-feira, dizendo que os que ficassem seriam considerados "terroristas e bandidos" e poderiam ser "destruídos".
Autoridades russas, depois de pressões da comunidade internacional, disseram que não existe de fato um ultimato e que os civis de Grozni poderão deixar a cidade a qualquer tempo.
O comando rebelde tchetcheno informou ontem que milhares de pessoas ainda estão presas na capital, impedidas de sair devido aos bombardeios.
O Ministério da Defesa russo diz que não são feitos ataques aéreos à cidade há vários dias e que os habitantes não saem porque estão sendo pressionados pelos rebeldes.
Tropas russas continuam a aproximação a Grozni, e ontem foram registrados combates com rebeldes nos subúrbios da cidade.


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