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Fuzileiros navais são obrigados a
entregar "suvenires" da guerra
DA REDAÇÃO
Os fuzileiros navais americanos
que entraram em Bagdá nesta semana e invadiram prédios governamentais e palácios para depor o
regime de Saddam Hussein serão
obrigados a deixar na capital os
objetos que recolheram como suvenires da guerra.
A ordem foi dada pelo tenente-coronel americano Michael Belcher, que comanda os marines em
Bagdá. "Vocês não conquistaram
este país", disse Belcher aos seus
soldados da 1ª Força Expedicionária dos Fuzileiros Navais.
O oficial ameaçou cassar a patente dos soldados que não devolvessem o material recolhido. Os
objetos foram reunidos em uma
pilha em um dos palácios presidenciais ocupados pelos EUA.
Aos poucos, os fuzileiros foram
devolvendo granadas, fuzis e uniformes de soldados iraquianos.
Um grupo de marines jogou sobre a pilha retratos de Saddam, revistas, facas e munição.
Ao entregar dois rifles Kalashnikov, o capitão Jesse Schutz, 21, comentou: "Não valeria a pena [levar as armas]. Nos EUA, posso
comprar uma arma no [supermercado] Wal-Mart".
Negócio de guerra
Após a entrada em Bagdá, soldados americanos começaram a
trocar entre si armas por cigarros.
Um marine ofereceu a outro uma
espada iraquiana em troca de um
maço -seu colega recusou a proposta, por perceber que dificilmente conseguiria entrar nos
EUA com uma espada.
Com agências internacionais
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