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Lei de 2005 dá mais poder aos pequenos
DO "FINANCIAL TIMES"
Nascida em 2005 do projeto do direitista Roberto Caldoroli, que então ocupava o
cargo de ministro da Reforma Institucional do governo
Berlusconi, a complexa lei
eleitoral italiana abre as portas para o ingresso de pequenos partidos no Parlamento.
A obtenção da maioria na
Câmara não é tão problemática, dado que a coligação que
consegue a maior parte dos
votos para deputado ganha
um "bônus" e fica com pelo
menos 340 das 630 cadeiras
da Casa. Não obstante, um
partido precisa só de 4% dos
votos nacionais para ganhar
representação entre os deputados. No caso de um partido que está dentro de uma
coalizão -há duas concorrendo amanhã-, a votação
mínima é de 2%.
E embora haja a opção, na
cédula, de escolher um candidato, em vez de votar só na
legenda, os vencedores são
distribuídos no Parlamento
conforme lista predefinida
pelos partidos.
No Senado a coisa complica, por isso sua composição
preocupa Veltroni e Berlusconi. Na Câmara Alta do Parlamento, os assentos são determinados regionalmente.
Assim, o partido que tem
mais votos em uma das 20
grandes regiões eleitorais
italianas leva ao menos 55%
das cadeiras que a região tem
no Senado. Um partido que
concorre fora das coalizões
precisa de pelo menos 8%
dos votos na região para ganhar uma vaga. Os partidos
que concorrem ligados às
coalizões necessitam de 3%.
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