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São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 2003

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Israel decide libertar 61 prisioneiros palestinos

DA REDAÇÃO

Israel libertou ontem 61 palestinos que eram mantidos prisioneiros, em medida que, segundo o governo do premiê Ariel Sharon, representa um ato "de construção de confiança" para chegar à paz.
Issa Karakea, líder da Associação dos Prisioneiros Palestinos, disse que os detidos estavam no fim de suas penas e que a medida israelense "foi cosmética". O objetivo, segundo o palestino, é convencer Powell de que Israel está fazendo concessões.
O Exército confirmou que os prisioneiros já estavam no fim do cumprimento de suas penas.
O premiê palestino, Abu Mazen, declarou que quer que milhares de prisioneiros palestinos sejam libertados por Israel. Ao todo, calcula-se em cerca de 5.000 o total de palestinos detidos. A associação de prisioneiros afirmou que o total de libertações pode chegar a 200 nos próximos dias.
O governo israelense anunciou ontem também que 25 mil palestinos receberão autorização para poder voltar a trabalhar em Israel. A decisão foi tomada após encontro entre o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, e autoridades israelenses.

Violência
Um colono israelense foi morto a tiros por um palestino nas proximidades do assentamento de Ofra, na Cisjordânia. O grupo terrorista Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligado ao Fatah (facção política de Iasser Arafat), assumiu o ataque. Israel realizou incursão ontem em Jenin (Cisjordânia). Após troca de tiros, três membros do grupo terrorista Jihad Islâmico se renderam.


Com agências internacionais


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