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Israel decide libertar 61 prisioneiros palestinos
DA REDAÇÃO
Israel libertou ontem 61 palestinos que eram mantidos prisioneiros, em medida que, segundo o
governo do premiê Ariel Sharon,
representa um ato "de construção
de confiança" para chegar à paz.
Issa Karakea, líder da Associação dos Prisioneiros Palestinos,
disse que os detidos estavam no
fim de suas penas e que a medida
israelense "foi cosmética". O objetivo, segundo o palestino, é convencer Powell de que Israel está
fazendo concessões.
O Exército confirmou que os
prisioneiros já estavam no fim do
cumprimento de suas penas.
O premiê palestino, Abu Mazen, declarou que quer que milhares de prisioneiros palestinos sejam libertados por Israel. Ao todo,
calcula-se em cerca de 5.000 o total de palestinos detidos. A associação de prisioneiros afirmou
que o total de libertações pode
chegar a 200 nos próximos dias.
O governo israelense anunciou
ontem também que 25 mil palestinos receberão autorização para
poder voltar a trabalhar em Israel.
A decisão foi tomada após encontro entre o secretário de Estado
dos EUA, Colin Powell, e autoridades israelenses.
Violência
Um colono israelense foi morto
a tiros por um palestino nas proximidades do assentamento de
Ofra, na Cisjordânia. O grupo terrorista Brigadas dos Mártires de
Al Aqsa, ligado ao Fatah (facção
política de Iasser Arafat), assumiu
o ataque. Israel realizou incursão
ontem em Jenin (Cisjordânia).
Após troca de tiros, três membros
do grupo terrorista Jihad Islâmico
se renderam.
Com agências internacionais
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