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Brasileiros temem nova escalada
DA REDAÇÃO
O xeque Jihad Hassan, um dos
líderes da comunidade islâmica
no Brasil, disse ontem em ato pela
paz em São Paulo que "os palestinos mostrarão que Rantissi [Abdel Aziz Rantissi, líder do grupo
terrorista Hamas] é uma figura
importante". "Ele é querido pelo
povo palestino."
Para o xeque, o premiê de Israel,
Ariel Sharon, provocou os grupos
palestinos. "Foi uma declaração
de guerra, uma atitude inconsequente, que colocou a vida de civis em risco", disse o xeque, que
prevê um atraso na implementação do novo plano de paz. Mesmo
assim, o muçulmano disse que "a
saída é a paz, desde que justa".
Para o rabino Henry Sobel, presidente do Rabinato da Congregação Israelita Paulista, a ação israelense foi uma retaliação ao ataque de domingo, no qual quatro
soldados israelenses foram mortos. Segundo ele, "é preciso voltar
à mesa de negociações e discutir
todos os temas: direito de retorno,
assentamentos e Jerusalém".
(GUSTAVO CHACRA)
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