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Retaliação deve ser em Nablus e Tulkarem
DA REDAÇÃO
A resposta de Israel ao ataque
palestino ao kibutz (fazenda coletiva) Metzer anteontem à noite
deverá ter como alvo as cidades
de Nablus e Tulkarem, no norte
da Cisjordânia, perto do local do
ataque, disseram autoridades de
segurança.
A ação pode acontecer a qualquer momento. Horas após o ataque ao kibutz, os israelenses bombardearam um fundição na faixa
de Gaza onde supostamente seriam fabricados morteiros.
O Fatah (facção política de Iasser Arafat) condenou a ação no
kibutz. O grupo tem ligações fortes com as Brigadas dos Mártires
de Al Aqsa, que assumiram o
atentado a tiros que matou cinco.
Segundo o Fatah, "a ação foi um
erro". Para o grupo, nenhum ataque deve visar civis. As Brigadas
dos Mártires de Al Aqsa disseram
que a ação foi uma resposta à
morte de um líder islâmico.
No Egito, membros do Hamas
discutiram ontem com integrantes do Fatah a possibilidade de
suspender por um ano os atentados suicidas, segundo fontes palestinas.
O chanceler Benjamin "Bibi"
Netanyahu afirmou que Israel deve depor Arafat, considerado por
ele o responsável pelas ações terroristas em Israel. Netanyahu disputará com o premiê Ariel Sharon
a liderança do Likud. O vencedor
será o premiê em caso de vitória
do partido nas eleições parlamentares que, de acordo com data definida ontem, acontecerão em 28
de janeiro.
Na faixa de Gaza, fontes palestinas afirmaram que uma criança
de 2 anos foi morta a tiros disparados por um posto militar israelense. O Exército disse que iria
averiguar o relato.
Com agências internacionais
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