São Paulo, terça-feira, 12 de novembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Retaliação deve ser em Nablus e Tulkarem

DA REDAÇÃO

A resposta de Israel ao ataque palestino ao kibutz (fazenda coletiva) Metzer anteontem à noite deverá ter como alvo as cidades de Nablus e Tulkarem, no norte da Cisjordânia, perto do local do ataque, disseram autoridades de segurança.
A ação pode acontecer a qualquer momento. Horas após o ataque ao kibutz, os israelenses bombardearam um fundição na faixa de Gaza onde supostamente seriam fabricados morteiros.
O Fatah (facção política de Iasser Arafat) condenou a ação no kibutz. O grupo tem ligações fortes com as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, que assumiram o atentado a tiros que matou cinco.
Segundo o Fatah, "a ação foi um erro". Para o grupo, nenhum ataque deve visar civis. As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa disseram que a ação foi uma resposta à morte de um líder islâmico.
No Egito, membros do Hamas discutiram ontem com integrantes do Fatah a possibilidade de suspender por um ano os atentados suicidas, segundo fontes palestinas.
O chanceler Benjamin "Bibi" Netanyahu afirmou que Israel deve depor Arafat, considerado por ele o responsável pelas ações terroristas em Israel. Netanyahu disputará com o premiê Ariel Sharon a liderança do Likud. O vencedor será o premiê em caso de vitória do partido nas eleições parlamentares que, de acordo com data definida ontem, acontecerão em 28 de janeiro.
Na faixa de Gaza, fontes palestinas afirmaram que uma criança de 2 anos foi morta a tiros disparados por um posto militar israelense. O Exército disse que iria averiguar o relato.


Com agências internacionais

Texto Anterior: Oriente Médio: Ataque fere símbolo da paz árabe-israelense
Próximo Texto: Brasileira relata noite de terror no kibutz
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.