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Não há mal-estar com o Brasil, diz secretário-assistente dos EUA
DE WASHINGTON
O secretário-assistente para
Assuntos do hemisfério Ocidental dos EUA, Arturo Valenzuela, disse que não há mal-estar entre seu país e o Brasil, que
teria sido causado por divergências recentes em assuntos
como as eleições de Honduras e
a visita do iraniano Mahmoud
Ahmadinejad a Brasília.
"Eu não acho que nós estejamos nos estranhando", respondeu à Folha, durante encontro
na manhã de ontem com jornalistas da região, em Washington. "Nós apenas temos diferentes avaliações em alguns tipos de assuntos."
Quanto a Honduras especificamente, ele disse que os EUA
continuam "engajados" em discutir o assunto, lembrou que o
presidente Zelaya continua na
embaixada brasileira e disse
que os EUA também aceitavam
opiniões de países de fora da
América Central.
Valenzuela citou entre os encontros de sua agenda no Brasil
estão o secretário-geral do Itamaraty, Antônio Patriota, "outros membros do governo brasileiro" e "também membros
da sociedade civil". "É uma visita de cortesia, na qual vou me
apresentar."
Sobre o que conversaria em
Brasília, disse que é uma "variedade de assuntos", que têm a
ver com a relação bilateral, regional e multilateral entre os
dois países. Citou como exemplo a área de biocombustível.
Valenzuela chega ao Brasil
amanhã e fica em Brasília até
segunda. Nos dias 15 e 16, vai á
Argentina, seguida de Uruguai
(17) e Paraguai (18). No mesmo
dia, ele passa de novo pelo Brasil, em escala de volta aos EUA.
É a primeira viagem à região
desde que o chileno-americano
foi confirmado no cargo. Indagado sobre a retórica antiamericana de alguns países do subcontinente, ele disse que levava
a mensagem de diálogo da gestão Obama.
(SD)
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