São Paulo, sábado, 12 de dezembro de 2009

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Não há mal-estar com o Brasil, diz secretário-assistente dos EUA

DE WASHINGTON

O secretário-assistente para Assuntos do hemisfério Ocidental dos EUA, Arturo Valenzuela, disse que não há mal-estar entre seu país e o Brasil, que teria sido causado por divergências recentes em assuntos como as eleições de Honduras e a visita do iraniano Mahmoud Ahmadinejad a Brasília.
"Eu não acho que nós estejamos nos estranhando", respondeu à Folha, durante encontro na manhã de ontem com jornalistas da região, em Washington. "Nós apenas temos diferentes avaliações em alguns tipos de assuntos."
Quanto a Honduras especificamente, ele disse que os EUA continuam "engajados" em discutir o assunto, lembrou que o presidente Zelaya continua na embaixada brasileira e disse que os EUA também aceitavam opiniões de países de fora da América Central.
Valenzuela citou entre os encontros de sua agenda no Brasil estão o secretário-geral do Itamaraty, Antônio Patriota, "outros membros do governo brasileiro" e "também membros da sociedade civil". "É uma visita de cortesia, na qual vou me apresentar."
Sobre o que conversaria em Brasília, disse que é uma "variedade de assuntos", que têm a ver com a relação bilateral, regional e multilateral entre os dois países. Citou como exemplo a área de biocombustível.
Valenzuela chega ao Brasil amanhã e fica em Brasília até segunda. Nos dias 15 e 16, vai á Argentina, seguida de Uruguai (17) e Paraguai (18). No mesmo dia, ele passa de novo pelo Brasil, em escala de volta aos EUA.
É a primeira viagem à região desde que o chileno-americano foi confirmado no cargo. Indagado sobre a retórica antiamericana de alguns países do subcontinente, ele disse que levava a mensagem de diálogo da gestão Obama. (SD)


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