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São Paulo, domingo, 13 de abril de 2003

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Manifestantes protestam contra ocupação do Iraque

DA REDAÇÃO

Milhares de manifestantes antiguerra saíram ontem às ruas de algumas das principais cidade do mundo nos primeiros protestos após a derrubada de Saddam Hussein. Os atos pedem o fim da ocupação do Iraque e a entrega do poder aos civis iraquianos.
Em Barcelona, um ato reuniu entre 200 mil e 300 mil pessoas, que gritavam palavras de ordem como "não à guerra" e "renúncia de [José María" Aznar", referindo-se ao premiê espanhol, que apoiou a invasão. Em Madri, os organizadores de um protesto disseram ter levado 300 mil às ruas. A polícia fala em 5.000.
Em Roma, os organizadores de uma passeata contra a política externa americana disseram ter reunido mais de 100 mil pessoas - a polícia estimou a metade disso.
Em Londres, cerca de 25 mil manifestantes se agruparam na praça do Parlamento, onde houve dois minutos de silêncio pelos mortos, antes de seguirem para Downing Street, deixarem flores na porta do gabinete do premiê Tony Blair e terminarem com um comício no Hyde Park.
O fechamento do espaço aéreo alemão aos militares americanos foi a palavra de ordem dos 12 mil manifestantes que se reuniram em Berlim, onde a maioria da população é contra a guerra.
Imagens do presidente americano, George W. Bush, e bandeiras dos EUA e do Reino Unido foram queimadas em Calcutá (Índia) e Dacca (Bangladesh), onde os protestos reuniram, respectivamente, 15 mil e 20 mil pessoas.
Em Washington, milhares de manifestantes fizeram uma passeata para protestar contra a guerra, contra Bush e contra a cobertura da mídia americana no Iraque. Os ativistas marcharam até as proximidades da Casa Branca.
No trajeto, passaram em frente à sede do "The Washington Post" e dos escritórios do "The New York Times" e da rede de TV Fox News, onde gritaram palavras de ordem. Perto dali, outro ato reuniu centenas de pessoas em apoio às tropas que estão no Iraque.


Com Fernando Canzian, de Washington, e agências internacionais


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