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São Paulo, domingo, 13 de abril de 2003

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Ato em São Paulo tem cerca de 2.000 pessoas

MARGARETE MAGALHÃES
DA REPORTAGEM LOCAL

Com cartazes contra a ocupação do Iraque e o presidente dos EUA, George W. Bush, cerca de 2.000 manifestantes marcharam na tarde de ontem da avenida Paulista até o Consulado dos EUA, na rua Padre João Manuel, em São Paulo.
O ato culminou com a tentativa de entrega de uma carta pedindo a retirada das tropas americanas e defendendo a soberania e a auto-determinação do povo iraquiano.
Os funcionários do Consulado norte-americano, porém, não aceitaram receber o documento, entregue por representantes do Comitê São Paulo Contra a Guerra no Iraque - coalizão de 150 organizações, entidades religiosas, sindicatos e partidos políticos.
A carta foi levada pelo deputado federal Jamil Murad, (PC do B-SP) e por Alexandre Trevizzano, da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para ser protocolada. "Disseram que eram seguranças e que não podiam protocolar", disse Trevizzano.
Às 17h20, após a recusa, sob vaias, alguns ativistas começaram a lançar tinta vermelha na guarita do consulado, ocupada por seguranças que filmavam o protesto.
Um corredor de policiais tentou impedir a aproximação dos manifestantes e um policial foi atingido na testa por uma pedra lançada por um participante. Duas pessoas foram detidas e encaminhadas para o 78º DP, no Jardins, (zona sul). Havia 360 policiais da Polícia Militar destacados para garantir a segurança durante o ato.


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