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São Paulo, sexta-feira, 14 de fevereiro de 2003

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País pretende reabrir embaixadas na África

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Brasil pretende reabrir embaixadas nos países africanos que foram desativadas, em sua maioria, entre 1998 e 1999 por causa de cortes no Orçamento. Segundo o chefe da assessoria especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, a medida será tomada para permitir uma maior cooperação entre o Brasil e os países africanos.
"O presidente Lula se reuniu com os 16 embaixadores africanos em Brasília para discutir uma maior cooperação. Há 15 anos isso não ocorria", disse Garcia.
Segundo ele, o Brasil dará prioridade aos países africanos de língua portuguesa e à África do Sul. Desse grupo, o único que não conta com uma embaixada é São Tomé, país rico em petróleo que tem recebido atenções dos EUA.
Nos últimos anos, o Itamaraty desativou as embaixadas no Congo (antigo Zaire), em Camarões, na Zâmbia, em Togo, na Tanzânia e na Tunísia. No ano passado, a da Tunísia foi reaberta.
Garcia disse que o governo e o Itamaraty estão cientes das limitações orçamentárias, mas brincou: "Limitações têm limite". O Itamaraty colaborou com 10,55% de corte no seu orçamento, que ficou com R$ 506 milhões para 2003.


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