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País pretende reabrir
embaixadas na África
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Brasil pretende reabrir embaixadas nos países africanos que
foram desativadas, em sua maioria, entre 1998 e 1999 por causa de
cortes no Orçamento. Segundo o
chefe da assessoria especial do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, a medida será tomada para permitir
uma maior cooperação entre o
Brasil e os países africanos.
"O presidente Lula se reuniu
com os 16 embaixadores africanos em Brasília para discutir uma
maior cooperação. Há 15 anos isso não ocorria", disse Garcia.
Segundo ele, o Brasil dará prioridade aos países africanos de língua portuguesa e à África do Sul.
Desse grupo, o único que não
conta com uma embaixada é São
Tomé, país rico em petróleo que
tem recebido atenções dos EUA.
Nos últimos anos, o Itamaraty
desativou as embaixadas no Congo (antigo Zaire), em Camarões,
na Zâmbia, em Togo, na Tanzânia
e na Tunísia. No ano passado, a da
Tunísia foi reaberta.
Garcia disse que o governo e o
Itamaraty estão cientes das limitações orçamentárias, mas brincou:
"Limitações têm limite". O Itamaraty colaborou com 10,55% de
corte no seu orçamento, que ficou
com R$ 506 milhões para 2003.
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