São Paulo, segunda-feira, 14 de março de 2011 |
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DEPOIMENTOS "Eu havia saído de um museu em Tóquio quando o terremoto começou. Vi prédios e árvores balançarem muito. No dia seguinte, saí do hotel cedo, mas só consegui chegar ao aeroporto seis horas depois. Os trens estavam um caos, e os táxis tinham filas de cinco horas. Esse percurso leva 40 minutos em dias normais. O voo para o Brasil estava vazio porque ninguém chegou ao aeroporto a tempo. Antes de viajar, eu tinha vontade de sentir um terremoto. Nunca mais faço esse tipo de desejo" RICARDO SHIROTA, 50 professor universitário que retornou ao Brasil ontem "De repente, começou a tremer o chão com muita intensidade. Minha amiga estava com duas crianças no colo e o terremoto a jogou no chão. Eu tentei me agarrar a uma grade, mas não conseguia me manter em pé. Agora o clima é tenso, as informações estão desencontradas e o governo tenta minimizar a explosão em um reator [nuclear]. Nos mercados, o que é colocado nas prateleiras acaba em minutos, os bancos estão fechados e quem não tem dinheiro não consegue comprar comida. Os postos de gasolina estão racionando combustível, com limite de apenas dez litros por pessoa" RODRIGO KOUTI brasileiro que mora em Yaita Shi, a 150 km de Sendai "Ainda não perdi a esperança. Consegui me salvar, mas não salvei minha filha" ETSUKO KOYAMA escapou do tsunami em Rikuzentakata "Eu estava preocupado com o tremor, mas agora estou preocupado com a radiação" KENJI KOSHIBA trabalhador de construção em Koriyama Texto Anterior: Tragédia no Japão: Diplomatas buscam brasileiros em perigo Próximo Texto: Onda arranca os pais dos braços da filha Índice | Comunicar Erros |
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