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Estatização eleva postos no setor público
DO ENVIADO A CIUDAD GUAYANA
As nacionalizações anunciadas nas últimas semanas
de empresas da área de cimento e metalurgia acrescentarão cerca de 16,6 mil
funcionários públicos à folha
de pagamento do governo
Hugo Chávez, um aumento
de 0,8% no total de empregados estatais.
Apenas na Siderúrgica Sidor, de controle acionário da
argentina Techint e com participação da Usiminas, o governo terá mais 12 mil funcionários, entre os contratados e terceirizados que Chávez prometeu absorver. Já as
três cimenteiras, Cemex
(México), Lafarge (França) e
Holcim (Suíça), têm juntas
4.600 trabalhadores.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística
(INE), a Venezuela contava
2.117.224 funcionários públicos no final de janeiro, um
aumento de 6,7% em 12 meses, período em que houve as
nacionalizações da empresa
de telecomunicações Cantv,
da EDC (Eletricidade de Caracas) e das operações de petróleo da faixa do Orinoco,
num total de mais de 60 mil
trabalhadores.
Ao todo, foram criados
134.295 postos de trabalhos
no Estado, entre janeiro do
ano passado e o deste ano. Os
funcionários públicos passaram de 18,5% a 19,3% do total
de trabalhadores do país.
Eleições
Ontem, durante comemoração do fim do golpe de abril
de 2002 que o tirou por 48
horas do poder, Chávez lembrou a derrota no referendo
constitucional de dezembro
último e exigiu dos seguidores uma "grande vitória" nas
eleições estaduais e municipais de novembro.
Ele reconheceu que, para
vencer, é preciso "aumentar
a eficiência" do governo
-muitos chavistas, descontentes com a gestão oficial, se
abstiveram no referendo.
Dependem dessa vitória,
disse ele, o futuro de sua "revolução" e o destino da América Latina frente ao imperialismo dos EUA.
(FM)
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