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Todo plutônio virará arma, ameaça Coreia do Norte
Pyongyang afirma que irá manter programa nuclear
DA REDAÇÃO
A Coreia do Norte declarou
ontem que pretende manter
seu programa nuclear e que começará a enriquecer urânio.
Em tom de ameaça, o governo de Kim Jong-il afirmou que
irá utilizar todo o plutônio armazenado como arma nuclear,
caso seus navios sejam bloqueados pelos EUA ou por outros países.
O anúncio é uma reação do
regime comunista às sanções
impostas pela nova resolução
do Conselho de Segurança da
ONU (CS), divulgada na sexta.
Aprovada com o apoio de países aliados do governo de
Pyongyang, como a China e a
Rússia, a resolução condena o
teste nuclear realizado em 25
de maio e endurece as sanções
preexistentes.
Pelo novo texto, navios e
aviões suspeitos de carregar armas de destruição em massa
podem ser revistados. O embargo à venda de armas também foi ampliado e países-membros da ONU podem proibir transações financeiras norte-coreanas, congelar fundos e
negar linhas de crédito. As medidas acentuam ainda mais o
isolamento do país.
De acordo com o porta-voz
do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano, qualquer bloqueio será visto como
uma "declaração de guerra" e a
manutenção do programa nuclear é uma forma de se defender da "hostil política norte-americana". Segundo as declarações, o processo de extração
de plutônio das barras de combustível irá continuar.
O Departamento de Estado
americano respondeu às ameaças dizendo que a Coreia do
Norte deve parar com o que
classificou como "provocações".
Com agências internacionais
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