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PERU
Manifestantes fazem policiais reféns; cai índice de García
DA REDAÇÃO
Nove policiais foram feitos
reféns ontem no sul do Peru
por um grupo de manifestantes que bloqueava uma
estrada entre Arequipa e Puno. Os policiais estavam tentando desbloquear a estrada
quando foram dominados
pelos manifestantes -cerca
de mil, segundo a polícia peruana.
De acordo com a imprensa
local, os manifestantes querem trocar os policiais, que
forma amarrados por seus
captores, por 14 pessoas de
seu grupo que haviam sido
detidas antes.
A polícia informou que os
manifestantes bloquearam a
estrada para reivindicar investimentos do governo federal na região -cerca de
1.000 km ao sul de Lima, a
capital do país- e também
em apoio à greve nacional de
professores que teve início
nesta semana.
Os docentes peruanos estão em greve desde o dia 5 de
julho porque se opõem a
uma lei de carreiras que impõe testes e a demissão em
caso de três reprovações.
Até o fechamento desta
edição os policiais não haviam sido liberados.
Mais protestos
Também ontem, a principal central sindical do Peru, a
CGTP, voltou a promover
uma marcha em Lima, desta
vez para protestar contra a
prisão de mais de cem professores que participaram de
uma manifestação no dia anterior. A polícia reprimiu o
ato com gás lacrimogêneo, e
ao menos uma pessoa foi
presa.
Para a central sindical, a
detenção dos professores foi
"arbitrária", já que o ato da
quinta-feira foi pacífico.
A CGTP e outras categorias também promoveram
protestos e bloqueios de estradas em várias outras regiões do país para cobrar
promessas do governo do
presidente Alan García, que
exibe seu mais baixo índice
de aprovação desde que assumiu a Presidência, há um
ano: apenas 35%, segundo
revelou pesquisa divulgada
ontem.
Com agências internacionais
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