DA REDAÇÃO

Seis turistas foram seqüestrados anteontem pelas Farc durante um passeio de barco à ilha de Morromico, no departamento colombiano de Chocó. Todos são cidadãos colombianos -um deles, Alf Onshuus Niño, é filho de pai norueguês.
Outras 13 pessoas que estavam na embarcação -que vivem em Nuquí, cidade turística e uma das principais de Chocó-, foram deixadas em liberdade, após terem dinheiro e celulares roubados. Segundo o governo, os guerrilheiros se identificaram como membros da Frente 57 das Farc, ativa no local, onde seqüestros são freqüentes e as visitas só são permitidas com escolta militar.
Benjamín Calle, comandante da Brigada Fluvial de Infantaria, diz que o barco dos turistas não tinha autorização para ir a Morromico. A Força Aérea e o Exército estão realizando operações de busca na região, acessível por via aérea, mar ou rio.
As Farc têm hoje mais de 700 reféns, segundo o governo colombiano, sendo que a maioria deles está sob poder da guerrilha para ser trocada por resgates -e não por motivo político.
No departamento de Vinchada, também na selva colombiana, 31 guerrilheiros da Frente 16 das Farc renderam-se nos últimos dez dias, segundo o "El Tiempo". A facção, que era comandada por Negro Acácio, morto em setembro de 2007, vem se desestruturando.