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Mídia e turistas têm de lidar com restrições
DA REDAÇÃO
A cobertura dos conflitos
no Tibete sofre um blecaute
informativo imposto pela
China. Em território chinês,
as emissoras CNN e BBC tiveram a programação várias
vezes interrompida ontem,
quando alguma reportagem
sobre o Tibete estava para
ser exibida.
Fotos e vídeos dos protestos em Lhasa divulgados ontem pela mídia ocidental não
levam a assinatura do autor e
foram feitos por residentes
locais. Jornalistas estrangeiros só podem visitar a região
com autorização de Pequim.
A agência estatal Xinhua
divulgou uma pequena nota
sobre os incidentes e o porta-voz da Chancelaria se limitou a criticar o líder espiritual tibetano, dalai lama, e
suas "atitudes separatistas".
As atividades turísticas na
região também são alvo de
restrições. Protestos pró-Tibete, no ano passado, levaram o governo chinês a apertar o cerco ao turismo na região. Desde a década de 1980,
é preciso permissão especial
para visitar certas áreas.
Além da autorização para
entrar no Tibete, é necessário um segundo documento,
emitido em Lhasa, para visitar zonas rurais e fronteiriças, seguindo regras que mudam constantemente. Outras áreas são fechadas à visitação, como a região de Ladakh, fronteira com a Índia.
Ontem, a China anunciou
que escaladas no monte Everest -fronteira entre o Nepal
e o Tibete- estarão proibidas até o início da Olimpíada,
em agosto. A intenção é evitar que ativistas tibetanos
atrapalhem os planos chineses de atravessar a tocha
olímpica pela montanha.
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