São Paulo, domingo, 16 de janeiro de 2011

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OUTRO LADO

Empresas dizem que bancos negaram crédito

DE SÃO PAULO

O advogado Evandro Luiz Schöninger, sócio da Export Consultoria & Negócios, disse que as máquinas que negociou com a Alemanha tinham como destino uma indústria que fabricaria em Florianópolis cilindros para armazenagem de gás natural.
A empresa seria criada com dinheiro de investidores representados por uma consultoria alemã chamada IQ Concept, mas Schöninger disse que o projeto foi abandonado num estágio inicial.
"O problema começou quando disseram que o pagamento seria feito por meio de um banco iraniano", disse. "Consultamos bancos no Brasil e vimos que não havia como viabilizar o negócio."
Schöninger afirmou que nunca foi discutida a transferência das máquinas para o Irã, que o governo alemão suspeitava ser o verdadeiro propósito da transação.
O empresário Newton de Mello, diretor da Mello Máquinas e Equipamentos, disse que foi procurado por um representante da importadora iraniana Poshtiban Abzar Parswas numa feira industrial em São Paulo e negociou com ele por mais de um ano.
O importador dizia representar uma indústria chamada Machine Sazi Tabriz e Mello reencontrou-o em Teerã, onde esteve com uma missão empresarial organizada pelo governo brasileiro em 2008.
Mello disse que desistiu da operação após consultar o Banco do Brasil e ser informado de que o banco não financiaria a exportação das máquinas para o Irã.
(RB)


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