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São Paulo, domingo, 16 de março de 2003

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Não há consenso sobre iraquianos mortos em 91

DA REDAÇÃO

Doze anos após o fim da Guerra do Golfo, ainda não se sabe quantos iraquianos -militares e civis- morreram. Desde 1991, os EUA evitam adotar uma cifra oficial, e o regime iraquiano também não apresentou dados confiáveis.
Em 1992, a americana Beth Daponte, que trabalhava num departamento de estatística do governo, causou polêmica -e quase foi demitida- ao estimar os iraquianos mortos em 158 mil.
Em 1993, desligada do governo e financiada pelo Greenpeace, publicou um estudo no qual elevou o número de mortes para 205 mil: 56 mil soldados e 3.500 civis mortos como resultado direto de ações armadas, 35 mil mortos na repressão de rebeliões curdas e xiitas após o fim da guerra e 111 mil mortos atribuídos a "efeitos de saúde do pós-guerra".
Já John Heidenrich, ex-analista da Agência de Inteligência de Defesa, ligado ao Departamento de Defesa dos EUA, estimou que cerca de 1.500 soldados e aproximadamente 1.000 civis morreram. As vítimas de rebeliões não estão incluídas porque, segundo ele, deveriam ser computadas como vítimas do regime iraquiano.
Informações sobre ambos os levantamentos, feitos com diferentes métodos e fontes, podem ser encontradas na internet. (OD)




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