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São Paulo, domingo, 16 de março de 2003

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Estudo projeta catástrofes humanitárias

DA REDAÇÃO

Uma guerra no Iraque poderia causar uma crise humanitária de grandes proporções, caracterizada por mortes de civis em grande número, deslocamentos humanos maciços, falta de alimentos e interrupção de serviços cruciais (eletricidade, água, saúde).
As consequências devem ser mais graves do que na Guerra do Golfo porque a população está fragilizada após 12 anos de sanções econômicas, a infra-estrutura está comprometida e há poucas organizações humanitárias atuando no país.
Segundo documento secreto da ONU que vazou em janeiro, cerca de 16 milhões de iraquianos (60% da população) dependem de cestas alimentares distribuídas pelo governo, sob supervisão da ONU. Se o governo entrar em colapso e a guerra se estender, poderá ocorrer uma série crise alimentar. Crianças e mulheres grávidas serão as mais vulneráveis.
O relatório prevê que, se houver uma guerra terrestre de dois a três meses de duração, até 1,45 milhão de iraquianos tentarão se refugiar em países vizinhos; 900 mil serão deslocados dentro do país.
O sistema de saúde, já precário, ficará ainda mais sobrecarregado. Tanto a ONU quanto os EUA desenvolvem planos para socorrer a população. (OD)


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