São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 2011

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Risco nuclear provoca dia de pânico nos mercados

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O risco aparente de uma crise nuclear de grandes proporções no Japão espalhou pânico nos mercados financeiros na jornada de ontem.
Pela manhã, a Bolsa de Tóquio derreteu 10,5%, uma queda não vista desde outubro de 2008, no auge da recente crise econômica.
Na abertura do mercado financeiro japonês hoje, noite de ontem no Brasil, o Nikkei, principal índice de ações da Bolsa do país, apresentava valorização de 6,4%, recuperando parte das perdas acumuladas.
Ontem, o desastre em um dos principais centros financeiros da Ásia contaminou os demais mercados do mundo na medida em que os pregões ocidentais abriam.
Em Frankfurt, onde o impacto foi mais sangrento, a Bolsa chegou a desabar 5% no seu pior momento, para fechar com perdas de 3,2%.
Já a Bovespa e a Bolsa de Nova York iniciaram os negócios com baixas na casa dos 2%, mas se desvalorizaram menos no encerramento: a praça americana cedeu 1,1%, enquanto a Bolsa brasileira caiu 0,2%.
Sem saber a extensão e as consequências do vazamento no complexo nuclear Fukushima 1, o investidor se assustou, e na incerteza a palavra de ordem é vender. Mais tarde, as notícias de que os níveis de radiação detectados nas proximidades ainda não eram ameaçadores serviram para acalmar os nervos.
"Parece que a economia japonesa pode ter sido afetada por um período mais longo do que se pensava", avaliou Gene McGillian, analista da corretora Tradition Energy, em entrevista à agência de notícias Reuters.


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