São Paulo, segunda-feira, 16 de agosto de 2004

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Participação de venezuelano que vive fora do país também é elevada

DA REDAÇÃO

Como na Venezuela, foi alto o comparecimento dos eleitores venezuelanos que vivem no exterior. Na cidade norte-americana de Miami, onde se concentra a maioria dos venezuelanos que vivem fora do país, as urnas se abriram às 6h, com a presença de observadores da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Miami é o maior centro de votação tanto fora como dentro da Venezuela. Ali votam 17 mil residentes na Flórida, nas Carolinas do Sul e do Norte e na Geórgia. No resto dos EUA, há 23 mil eleitores habilitados a votar. Houve protestos porque uma resolução do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), órgão responsável pela organização do plebiscito na Venezuela, determinou que apenas venezuelanos que estão legalmente nos EUA poderiam votar.
A segunda maior comunidade de venezuelanos no exterior é a da Espanha, onde cerca de 10 mil poderão votar. A consulta ocorreu sem incidentes nos consulados de Madri e Barcelona.
Em Cuba também a presença foi maciça. Lá existem 632 eleitores registrados. Eles são, na maioria, pessoas doentes que fazem tratamento médico na ilha e seus acompanhantes. São beneficiários de um convênio firmado entre a Venezuela e Cuba.

Urnas no Brasil
Até o fechamento desta edição, 212 venezuelanos haviam comparecido à embaixada ou aos consulados de seu país no Brasil para participar do plebiscito convocado para decidir se o presidente Hugo Chávez continuará no cargo. Ao todo, 250 venezuelanos que vivem no Brasil se inscreveram para participar do pleito.
Por instrução da CNE, a votação, que se encerraria às 16h, foi prorrogada até as 21h.


Com agências internacionais

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