DA REDAÇÃO

A reaproximação entre Colômbia e Equador, sem relações diplomáticas há 19 meses, sofreu revés depois que um juiz equatoriano emitiu ontem ordem de prisão contra o chefe das Forças Armadas colombianas. Em reação, Bogotá cancelou reunião bilateral prevista para hoje.
O juiz ordenou a captura do general Freddy Padilla por considerá-lo corresponsável pelo bombardeio a uma base das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território equatoriano, em março de 2008. O ataque levou o presidente equatoriano Rafael Correa a romper com o país vizinho.
Padilla tinha reunião marcada hoje em Ibarra (Equador) com seu colega equatoriano, general Fabián Varela, parte do processo de reaproximação iniciado em setembro.
Ontem, o chanceler do Equador, Fander Falconí, reafirmou a "vontade política" de seguir no diálogo com o governo Álvaro Uribe, para quem a ordem de prisão foi uma "agressão jurídica". Falconí frisou que os Poderes gozam de "absoluta independência".
A Justiça equatoriana já havia pedido a extradição do ex-ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, em junho, provocando reação enérgica de Uribe.


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