São Paulo, sábado, 17 de janeiro de 2004

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Ditadura opõe argentinos a uruguaios

DA REDAÇÃO

A antiga polêmica entre os governos argentino e uruguaio sobre as violações dos direitos humanos nas ditaduras militares foi reacendida nesta semana por causa do "caso Gelman" e do desaparecimento de 80 uruguaios no país vizinho.
Anteontem, o presidente uruguaio, Jorge Batlle, disse que analisava se enviaria a Buenos Aires uma nota diplomática sobre o desaparecimento de 80 uruguaios durante a ditadura argentina (1976-1983).
A declaração foi uma reação à polêmica judicial causada pelo governo argentino com relação ao desaparecimento da nora do poeta Juan Gelman.
A Justiça argentina quer ouvir militares e policiais uruguaios supostamente envolvidos no caso e chegou a cogitar uma intimação ao presidente uruguaio. Segundo a mídia argentina, Batlle quase recebeu a intimação durante a escala que a delegação uruguaia realizou em Buenos Aires na volta de uma viagem ao México. O embaraço só foi evitado após uma conversa telefônica entre os chanceleres dos dois países.


Com agências internacionais


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