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Ditadura opõe argentinos a uruguaios
DA REDAÇÃO
A antiga polêmica entre os
governos argentino e uruguaio
sobre as violações dos direitos
humanos nas ditaduras militares foi reacendida nesta semana por causa do "caso Gelman"
e do desaparecimento de 80
uruguaios no país vizinho.
Anteontem, o presidente
uruguaio, Jorge Batlle, disse
que analisava se enviaria a Buenos Aires uma nota diplomática sobre o desaparecimento de
80 uruguaios durante a ditadura argentina (1976-1983).
A declaração foi uma reação à
polêmica judicial causada pelo
governo argentino com relação
ao desaparecimento da nora do
poeta Juan Gelman.
A Justiça argentina quer ouvir militares e policiais uruguaios supostamente envolvidos no caso e chegou a cogitar
uma intimação ao presidente
uruguaio. Segundo a mídia argentina, Batlle quase recebeu a
intimação durante a escala que
a delegação uruguaia realizou
em Buenos Aires na volta de
uma viagem ao México. O embaraço só foi evitado após uma
conversa telefônica entre os
chanceleres dos dois países.
Com agências internacionais
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