São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 2011

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VOLTANDO

Irmãs recebem os pais; jogadores fogem de tremor

DE SÃO PAULO

Depois de quase uma semana de ansiedade, as irmãs Milena, 29, e Michele Massuda, 32, receberam ontem seus pais, Aristides e Meire, no aeroporto de Guarulhos.
Após o tremor, passaram horas tentando fazer contato com eles, que estavam na região de Gunma, próxima do terremoto. Quando conseguiram, ouviram o relato que reproduziram à reportagem.
"Quando nossos pais sentiram o tremor, saíram correndo do restaurante onde estavam almoçando. Quando passou, voltaram para pagar a conta e pegaram uma fila enorme, com toda a turma que havia fugido", contaram.
A psicóloga Débora Ywasaki, 40, chegou a São Paulo ontem com as filhas, de 17 e 15 anos, dizendo que a sensação delas foi de pânico. As meninas estavam na escola, a 7 km de casa, no momento do tremor. "Foram quase 24 horas sem contato com elas, que ficaram presas lá", disse.
Os jogadores de futebol Max Carrasco, 26, e Marcinho Cambalhota, 34, que jogam no Vegalta Sendai, também chegaram ontem a SP. "Vi pedaços de prédios despencando", disse Carrasco.
Algumas empresas brasileiras estão transferindo funcionários a outras regiões. A Petrobras disse que seu escritório em Tóquio está fechado e parte das atividades será transferida para Okinawa, uma ilha no sudoeste.
A Vale disse que o escritório de Tóquio está fechado, e 21 funcionários -um brasileiro- estão com parentes. A BRF Brasil Foods informou que sete colaboradores do escritório de Tóquio foram transferidos para Cingapura.
Os outros quatro ficaram com suas famílias no país. A Seara, do grupo Marfrig, disse que tem quatro funcionários no escritório de Tóquio. Um, brasileiro, foi para Cingapura. (PPR E RR)

Com PEDRO SOARES , do Rio, e MARIA PAULA AUTRAN, colaboração para a Folha


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