São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice AMERICANAS BARACK OBAMOVITZ Em nova tentativa de se mostrar confiável à importante comunidade judaica norte-americana e ao importante país aliado Israel, Barack Obama criticou a decisão do ex-presidente e colega de partido Jimmy Carter de se encontrar com o grupo radical palestino Hamas: "Não podemos negociar com a intenção de um grupo terrorista de destruir Israel". Carter, superdelegado, já deu sinais de que apóia Obama. O VOTO DO "CHEFE" Bruce Springsteen, conhecido como "The Boss" (o chefe), anunciou ontem apoio a Obama. O último candidato apoiado pelo músico não se deu bem: foi John Kerry, em 2004. Já Joe Lieberman, ex-candidato a vice, em 2000, na chapa do hoje Nobel Al Gore, deve discursar na convenção republicana, em setembro, a favor de John McCain. O senador é o mais republicano dos democratas. SUCESSO EDITORIAL Obama declarou ontem que ele e a mulher, Michelle, receberam no ano fiscal de 2007 US$ 4,2 milhões -quase o quádruplo de 2006. O caixa gordo é resultado das vendas de seu livro "A Audácia da Esperança". Também o casal Clinton teve boa parte de sua renda vinda da venda de livros -só que no caso deles, os ganhos chegaram, em oito anos, a US$ 109 milhões. MURO NA FRONTEIRA Perto do fim da disputa pela candidatura democrata à Casa Branca, o interesse da imprensa mundial cresce -e os lugares disponíveis diminuem. Pela primeira vez após mais de 20 debates e 12 meses, a imprensa americana foi separada da estrangeira. Os primeiros ficaram num terraço envidraçado com vista de cartão postal; os outros, numa sala de aula no subsolo, ao lado dos banheiros, sentados em bancos sem encosto. Texto Anterior: Sucessão nos EUA / Rumo à Pensilvânia: Maioria vê Hillary como desonesta Próximo Texto: Citando Bento 16 ao próprio, Bush pede fim de "ditadura do relativismo" Índice

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