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Harvard faz reforma em seu currículo para superar "paroquialismo" dos EUA
DA REDAÇÃO
A Universidade Harvard,
nos Estados Unidos, uma das
instituições de ensino mais
prestigiosas do mundo,
aprovou a maior reforma em
seu currículo em três décadas, enfatizando estudos sobre questões sensíveis ligadas a diferentes religiões e
culturas, com o objetivo de
superar o "paroquialismo"
norte-americano.
Depois de três anos de debates, a mudança no currículo foi um contra-ataque às
críticas de que a instituição
preocupava-se apenas com
assuntos acadêmicos, deixando de lado problemas da
vida real. Segundo Harvard,
uma das novas áreas, "sociedades do mundo", visa ajudar os estudantes a superar o
"paroquialismo" dos EUA,
ao confrontá-los com "valores, costumes e instituições
que diferem" dos norte-americanos.
O estudo de "culturas e
crenças religiosas", por
exemplo, será um requisito
para alunos de todas as
áreas. Segundo a universidade, o curso "introduzirá os
alunos a idéias em um contexto das condições sociais,
políticas, econômicas e culturais". O novo currículo
também prevê um curso para o desenvolvimento do espírito crítico dos alunos e o
estudo de questões éticas,
como as pesquisas com células-tronco.
Admissão mais difícil
Segundo o jornal "New
York Times", está cada vez
mais difícil entrar nas universidades de elite dos EUA,
como Harvard e Yale, o que
torna mais competitiva a seleção para as instituições de
"segundo escalão".
"É mais difícil entrar na
universidade de Bowdoin
hoje do que era entrar em
Princeton [em 1970]", diz
William Shain, que selecionava os estudantes de Princeton e hoje faz o mesmo na
Bowdoin (Maine).
Instituições como ela têm
se beneficiado do excesso de
candidatos, enquanto as
mais prestigiosas rejeitam
quase nove entre dez pedidos. Segundo o jornal, a
preocupação em entrar nas
melhores faculdades, antes
restrita ao nordeste do país,
virou obsessão nacional.
Com agências internacionais
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