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Tentativas de entrar na Europa deixam novas vítimas entre africanos
DA REDAÇÃO
Uma embarcação com 150
imigrantes clandestinos, a
maioria deles egípcios, naufragou na costa da Líbia quando se dirigia à Itália. Segundo
a agência France Presse, pelo
menos 40 morreram.
O naufrágio aconteceu no
dia 7 de junho, em águas internacionais, pouco depois de
o barco zarpar do porto líbio
de Zuweira, próximo à fronteira tunisiana, mas só ontem
foi divulgado.
Até a noite de ontem, apenas um sobrevivente egípcio
tinha sido encontrado. As autoridades líbias conseguiram
recuperar 21 cadáveres. Cada
vítima teria pago entre US$
560 e US$ 930 pela viagem.
Ontem, um pesqueiro italiano encontrou 26 imigrantes clandestinos nas águas de
Malta, presos em redes metálicas para a captura de atum.
Segundo o jornal "El País", o
barco em que viajavam afundou na costa italiana.
Um dia antes, uma embarcação com 35 somalis naufragara, deixando seis mortos.
Os sobreviventes também foram encontrados agarrados a
redes de pesca.
A imigração será um dos temas em discussão na reunião
do Conselho Europeu, em
Bruxelas, na quinta-feira. O
tema tem sido tratado como
prioridade pelo presidente
francês, Nicolas Sarkozy
-que assumirá a presidência
da União Européia em julho-
, e pelo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.
"A Itália sozinha não conseguirá bloquear esse fluxo de
desespero que leva à perda de
tantas vidas humanas. Mas a
Europa pode", disse ontem o
chanceler da Itália, Franco
Frattini. "É preciso aprovar o
pacto europeu para a imigração o mais rápido possível."
Com agências internacionais
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