São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 2008

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Tentativas de entrar na Europa deixam novas vítimas entre africanos

DA REDAÇÃO

Uma embarcação com 150 imigrantes clandestinos, a maioria deles egípcios, naufragou na costa da Líbia quando se dirigia à Itália. Segundo a agência France Presse, pelo menos 40 morreram.
O naufrágio aconteceu no dia 7 de junho, em águas internacionais, pouco depois de o barco zarpar do porto líbio de Zuweira, próximo à fronteira tunisiana, mas só ontem foi divulgado.
Até a noite de ontem, apenas um sobrevivente egípcio tinha sido encontrado. As autoridades líbias conseguiram recuperar 21 cadáveres. Cada vítima teria pago entre US$ 560 e US$ 930 pela viagem.
Ontem, um pesqueiro italiano encontrou 26 imigrantes clandestinos nas águas de Malta, presos em redes metálicas para a captura de atum. Segundo o jornal "El País", o barco em que viajavam afundou na costa italiana.
Um dia antes, uma embarcação com 35 somalis naufragara, deixando seis mortos. Os sobreviventes também foram encontrados agarrados a redes de pesca.
A imigração será um dos temas em discussão na reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, na quinta-feira. O tema tem sido tratado como prioridade pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy -que assumirá a presidência da União Européia em julho- , e pelo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.
"A Itália sozinha não conseguirá bloquear esse fluxo de desespero que leva à perda de tantas vidas humanas. Mas a Europa pode", disse ontem o chanceler da Itália, Franco Frattini. "É preciso aprovar o pacto europeu para a imigração o mais rápido possível."


Com agências internacionais


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