DA ASSOCIATED PRESS

Aviões militares de reconhecimento estavam sendo preparados ontem para ajudar a buscar o "atirador de Washington", que matou nove e feriu dois na área da capital americana desde o dia 2.
A utilização dos aviões, mobilizados ontem à região, será coordenada pelo FBI, que está investigando o caso, e pela Agência Federal de Aviação, que controla o tráfego aéreo. Os vôos de reconhecimento devem começar em alguns dias, afirmaram altos funcionários do Pentágono, que pediram para não ser identificados.
O secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, acatou anteontem à noite um pedido de ajuda do FBI e aprovou o uso do RC-7 e de pelo menos um outro modelo de avião militar, disseram os funcionários.
A busca pelo atirador já conta com oficiais de mais de uma dezena de agências de segurança, helicópteros e cães farejadores.
Entre as principais características do quadrimotor RC-7 estão sua habilidade de fornecer imagens de alta resolução, seus equipamentos de visão noturna e sua aparência semelhante à de um avião comercial, que evita que seja detectado por suspeitos.
A ajuda do Pentágono será fornecida de forma a não desobedecer à Lei Posse Comitatus, do século 19, que restringe o envolvimento de militares em atividades relacionadas à execução das leis -ou policiais- dentro das fronteiras dos EUA, disse Jeff Davis, porta-voz do Pentágono. Isso significa que as Forças Armadas não se envolverão em ações terrestres, passarão as informações que recolherem à polícia e não serão responsáveis pela decisão de quais pessoas ou lugares vigiar.



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