|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Arcebispo católico
é seqüestrado, e
Vaticano vê terror
DA REDAÇÃO
Um grupo de homens armados seqüestrou ontem o
arcebispo católico de Mossul, Basile Georges Casmoussa, 66. Ninguém reivindicou a autoria do seqüestro, que o Vaticano qualificou de "ato terrorista".
O arcebispo pertence à
Igreja Católica da Síria, uma
das ramificações do catolicismo de Roma. Ele caminhava diante de sua igreja,
no bairro de Muhandessin,
quando foi abordo pelos seqüestradores.
Os cristãos somam apenas
3% da população iraquiana,
de 26 milhões de habitantes.
São sobretudo caldeus-assírios e armênios. Eles têm sido alvo de atentados de radicais islâmicos, que no passado mataram 12 pessoas e feriram 61. Os atentados com
explosivos atingiram quatro
igrejas de Bagdá e uma em
Mossul. Autoridades iraquianas calculam que 15 mil
cristãos tenham deixado o
país depois desses ataques.
O porta-voz de João Paulo
2º, Joaquín Navarro-Valls,
fez um apelo para que os seqüestradores libertassem o
arcebispo e disse que o papa
acompanha o caso.
"A Santa Sé deplora esse
ato de terrorismo e exorta
que esse homem de Deus seja libertado em sua integridade física para prosseguir
em sua missão", afirmou ele.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Iraque sob tutela: Insurgência mata 22 soldados iraquianos Próximo Texto: EUA: Estilo "país em guerra" marca posse de Bush Índice
|