São Paulo, terça-feira, 18 de janeiro de 2005

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Arcebispo católico é seqüestrado, e Vaticano vê terror

DA REDAÇÃO

Um grupo de homens armados seqüestrou ontem o arcebispo católico de Mossul, Basile Georges Casmoussa, 66. Ninguém reivindicou a autoria do seqüestro, que o Vaticano qualificou de "ato terrorista".
O arcebispo pertence à Igreja Católica da Síria, uma das ramificações do catolicismo de Roma. Ele caminhava diante de sua igreja, no bairro de Muhandessin, quando foi abordo pelos seqüestradores.
Os cristãos somam apenas 3% da população iraquiana, de 26 milhões de habitantes. São sobretudo caldeus-assírios e armênios. Eles têm sido alvo de atentados de radicais islâmicos, que no passado mataram 12 pessoas e feriram 61. Os atentados com explosivos atingiram quatro igrejas de Bagdá e uma em Mossul. Autoridades iraquianas calculam que 15 mil cristãos tenham deixado o país depois desses ataques.
O porta-voz de João Paulo 2º, Joaquín Navarro-Valls, fez um apelo para que os seqüestradores libertassem o arcebispo e disse que o papa acompanha o caso.
"A Santa Sé deplora esse ato de terrorismo e exorta que esse homem de Deus seja libertado em sua integridade física para prosseguir em sua missão", afirmou ele.


Com agências internacionais


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