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EUA
Militares também terão sua festa
Estilo "país em guerra" marca posse de Bush
FABIANO MAISONNAVE
DE WASHINGTON
Além do esquema inédito de segurança, a posse do presidente
americano, George W. Bush, na
próxima quinta-feira, também será marcada por uma novidade: o
Baile do Comandante-em-Chefe,
reservado para cerca de 2.000 militares que serviram no Iraque e
no Afeganistão e seus familiares.
Um dos nove bailes oficiais, o
do Comandante-em-Chefe é o
principal evento do tom de "país
em guerra" que Bush quer dar às
cerimônias de posse, cujo tema
oficial é "Celebrando a Liberdade,
Honrando o Serviço", numa óbvia referência aos militares. Ao
contrário dos outros bailes, a distribuição dos convites foi feita
gratuitamente. Para os bailes
abertos ao público, o ingresso sai
por US$ 150 (cerca de R$ 400).
O custo da segunda posse de
Bush, cerca de US$ 50 milhões
(quase todo pago por doadores
privados) ficou US$ 10 milhões
mais caro do que há quatro anos.
A diferença é atribuída à inflação.
Tradicionalmente, as cerimônias de posse costumam refletir a
personalidade dos presidentes.
Em 1965, o democrata Lyndon
Johnson foi à cerimônia dentro de
uma limusine fechada e à prova
de balas, ainda sob o impacto do
assassinato do presidente John
Kennedy. Já o "esquerdista"
Jimmy Carter dispensou o carro e
fez o percurso do desfile a pé.
A primeira posse após o 11 de
Setembro terá um esquema de segurança que inclui a expansão da
zona de interdição aérea e a instalação de um centro de alta tecnologia para monitorar o evento.
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