São Paulo, terça-feira, 18 de janeiro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

EUA

Militares também terão sua festa

Estilo "país em guerra" marca posse de Bush

FABIANO MAISONNAVE
DE WASHINGTON

Além do esquema inédito de segurança, a posse do presidente americano, George W. Bush, na próxima quinta-feira, também será marcada por uma novidade: o Baile do Comandante-em-Chefe, reservado para cerca de 2.000 militares que serviram no Iraque e no Afeganistão e seus familiares.
Um dos nove bailes oficiais, o do Comandante-em-Chefe é o principal evento do tom de "país em guerra" que Bush quer dar às cerimônias de posse, cujo tema oficial é "Celebrando a Liberdade, Honrando o Serviço", numa óbvia referência aos militares. Ao contrário dos outros bailes, a distribuição dos convites foi feita gratuitamente. Para os bailes abertos ao público, o ingresso sai por US$ 150 (cerca de R$ 400).
O custo da segunda posse de Bush, cerca de US$ 50 milhões (quase todo pago por doadores privados) ficou US$ 10 milhões mais caro do que há quatro anos. A diferença é atribuída à inflação.
Tradicionalmente, as cerimônias de posse costumam refletir a personalidade dos presidentes. Em 1965, o democrata Lyndon Johnson foi à cerimônia dentro de uma limusine fechada e à prova de balas, ainda sob o impacto do assassinato do presidente John Kennedy. Já o "esquerdista" Jimmy Carter dispensou o carro e fez o percurso do desfile a pé.
A primeira posse após o 11 de Setembro terá um esquema de segurança que inclui a expansão da zona de interdição aérea e a instalação de um centro de alta tecnologia para monitorar o evento.


Texto Anterior: Arcebispo católico é seqüestrado, e Vaticano vê terror
Próximo Texto: Guerra dos sexos: Laboratório propõe "bomba gay" para combater inimigos dos EUA
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.