|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EUA enviam grupo para
buscar armas no Iraque
DA REDAÇÃO
O Pentágono anunciou ontem
o envio ao Iraque de um grupo de
mil homens para procurar armas
de destruição em massa supostamente produzidas pelo antigo regime do ditador Saddam Hussein.
A iniciativa, batizada de "Grupo
de Pesquisa no Iraque", deve incluir militares, analistas de inteligência do governo, cientistas civis
e empreiteiros e será provavelmente liderado por um general.
Segundo membros do governo,
alguns integrantes já estão trabalhando no Iraque, mas ele somente estará funcionando plenamente dentro de algumas semanas.
O suposto desenvolvimento de
programas de armas de destruição em massa pelo regime de Saddam foi o principal argumento da
coalizão anglo-americana para
invadir o Iraque e derrubá-lo,
mesmo sem a aprovação da ação
militar pelo Conselho de Segurança da ONU. Porém até agora nenhuma prova da presença de armas de destruição em massa foi
encontrada pelos militares da
coalizão. Por diversas vezes as tropas americanas anunciaram suspeitas sobre possíveis armas encontradas, mas que se mostraram
falsas posteriormente.
O chefe dos inspetores de armas
da ONU, Hans Blix, disse ontem
que seus especialistas poderiam
voltar ao Iraque poucas semanas
após uma eventual autorização
do Conselho de Segurança.
Segundo Blix, os EUA deveriam
aprovar o envio de inspetores da
ONU ao Iraque, porque eles dariam mais credibilidade a um
eventual encontro de armas proibidas no país.
O secretário da Defesa dos EUA,
Donald Rumsfeld, disse ontem
que é pouco provável que as forças americanas encontrem as armas proibidas no Iraque sem que
iraquianos as levem até elas.
"Eu pessoalmente não acredito
que vamos descobrir alguma coisa", disse Rumsfeld. "Acho que o
que vai acontecer é que descobriremos pessoas que nos dirão onde encontrá-las. Não é como uma
caça ao tesouro, na qual você só
tem de correr olhando em todos
os lugares, na esperança de encontrar algo", disse.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Saddam estaria em Bagdá no dia da queda Próximo Texto: UE e Rússia vêem fim de sanções com cautela Índice
|