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EUA estudam intervir no novo confronto entre Índia e Paquistão
DA REUTERS
Os EUA sugeriram ontem que
enviariam o vice-secretário de Estado, Richard Armitage, à Índia e
ao Paquistão para tentar acalmar
as tensões entre os dois países.
"Estamos pensando nisso, mas
ainda não há uma decisão final",
disse um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA.
Ele sugeriu que Armitage poderia partir para a região após a volta do presidente George W. Bush
e do secretário de Estado Colin
Powell da Europa, no fim do mês.
O porta-voz do Departamento
de Estado Richard Boucher não
confirmou o envio de Armitage,
mas afirmou ontem que os EUA
estavam "preocupados com a situação" na região.
A Índia acusou seu vizinho de
encorajar o "terrorismo" após um
ataque na Caxemira nesta semana
atribuído a separatistas baseados
no Paquistão, que matou mais de
30 pessoas, e pediu aos líderes internacionais que intensificassem
a pressão sobre Islamabad.
O país também afirma estar
"considerando seriamente" a
possibilidade de realizar uma
ação militar contra o Paquistão.
A Índia e o Paquistão mobilizaram cerca de 1 milhão de militares
na sua fronteira desde dezembro
de 2001, quando um ataque ao
Parlamento indiano, pelo qual a
Índia culpou separatistas baseados no Paquistão levou os adversários à beira de uma quarta guerra. Ambos têm arsenal nuclear.
A Índia controla cerca de 45%
da Caxemira; o Paquistão, cerca
de 33%; e a China, o restante.
A Índia acusa o Paquistão de incitar e armar separatistas na parte
da Caxemira controlada pela Índia. O Paquistão nega e diz que dá
apenas apoio moral à sua "luta legítima pela autodeterminação".
Doze grupos separatistas lutam
contra forças indianas na região.
Ao menos 33 mil morreram desde
1989. Segundo os separatistas, foram mais de 80 mil mortos.
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