DA REDAÇÃO

O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse ontem que seu país não irá sair "correndo" do Iraque devido à escalada da violência.
"Nós não vamos ter nenhuma chamada "saída rápida". Não vamos sair correndo do Iraque. Continuaremos até o trabalho estar completo", afirmou durante rápida visita à Turquia.
"A cada vez que há um incidente terrorista no Iraque ou alguém é assassinado, para mim isso é uma razão para mantermos o curso", declarou em Ancara em entrevista coletiva concedida ao lado do premiê turco, Tayyip Erdogan.
Blair está enfrentando críticas crescentes no Reino Unido quanto à política para o Iraque. A mídia britânica tem noticiado que o apoio ao premiê está caindo, inclusive entre os eleitores de seu partido, o Trabalhista.
O jornal "The Independent" também publicou reportagem em que afirma haver um documento escrito por funcionários do governo em que se fala sobre a urgência de definição de uma "estratégia de saída", que resulte na retirada dos 7.500 soldados britânicos que estão no Iraque.