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ORIENTE MÉDIO
Exército cerca o campo de Rafah, em Gaza
Israel já destruiu mais de 3.000 casas de palestinos, diz Anistia
DA REDAÇÃO
A Anistia Internacional denunciou ontem a destruição de mais
de 3.000 casas de palestinos por
Israel nos territórios ocupados
desde o início da Intifada (levante
palestino), há três anos e meio.
A entidade de defesa dos direitos humanos exigiu o fim das demolições quando não houver
"necessidade militar absoluta".
"As demolições são em geral
realizadas à noite, sem aviso prévio. Os moradores são expulsos
sem ter tempo para salvar seus
pertences", disse a AI.
Israel disse que o Exército só
destrói casas usadas como esconderijo por terroristas palestinos
ou que servem de entrada para túneis de contrabando de armas
(em Rafah, na fronteira entre Gaza e o Egito).
Ontem, forças israelenses cercaram o campo de refugiados de Rafah, onde ameaçam demolir centenas de casas para alargar a zona
de segurança na fronteira com o
Egito. Na semana passada, cinco
soldados morreram no local.
Ontem, moradores abandonavam as casas marcadas para demolição. Segundo a AI, apenas
em Rafah, onde vivem 90 mil refugiados palestinos, 2.000 casas
teriam sido demolidas. Ontem,
um helicóptero israelense disparou três mísseis contra Rafah, matando dois palestinos.
Colônia desmantelada
Centenas de soldados israelenses desmantelaram ontem um assentamento judaico não autorizado perto de Nablus, na Cisjordânia. Os colonos tentaram impedir
a ação incendiando os campos e
bloqueando a estrada.
Com agências internacionais
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