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Armas serão
encontradas,
reafirma Blair
DA REDAÇÃO
O premiê britânico, Tony Blair,
considera que faltam ao menos
seis meses para que as pessoas
compreendam que a invasão anglo-americana do Iraque foi correta, segundo informou ontem o
diário britânico "The Guardian".
Seu otimismo tem como base a
crença de que o Iraque voltará a
ser estável e a de que serão encontrados indícios que comprovarão
que o ex-ditador Saddam Hussein
dispunha de armas de destruição
em massa, ainda de acordo com o
jornal britânico.
O novo chefe dos inspetores de
armas da ONU, o grego Demetrius Perricos, afirmou não ter
certeza de que Saddam ainda tivesse armas de destruição em
massa no início deste ano. Os supostos programas de armas de
destruição em massa iraquianos
foram a principal justificativa para a invasão do país.
O sueco Hans Blix, ex-chefe dos
inspetores de armas da ONU, crê
que o Iraque tenha destruído a
maior parte de suas armas de destruição em massa há dez anos. Segundo ele, a decisão de Saddam
de não mostrar que já destruíra
suas armas foi uma tática de dissuasão, já que, assim, eventuais
agressores poderiam temer o
"contra-ataque" iraquiano.
Com agências internacionais
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