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São Paulo, quinta-feira, 18 de setembro de 2003

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Armas serão encontradas, reafirma Blair

DA REDAÇÃO

O premiê britânico, Tony Blair, considera que faltam ao menos seis meses para que as pessoas compreendam que a invasão anglo-americana do Iraque foi correta, segundo informou ontem o diário britânico "The Guardian".
Seu otimismo tem como base a crença de que o Iraque voltará a ser estável e a de que serão encontrados indícios que comprovarão que o ex-ditador Saddam Hussein dispunha de armas de destruição em massa, ainda de acordo com o jornal britânico.
O novo chefe dos inspetores de armas da ONU, o grego Demetrius Perricos, afirmou não ter certeza de que Saddam ainda tivesse armas de destruição em massa no início deste ano. Os supostos programas de armas de destruição em massa iraquianos foram a principal justificativa para a invasão do país.
O sueco Hans Blix, ex-chefe dos inspetores de armas da ONU, crê que o Iraque tenha destruído a maior parte de suas armas de destruição em massa há dez anos. Segundo ele, a decisão de Saddam de não mostrar que já destruíra suas armas foi uma tática de dissuasão, já que, assim, eventuais agressores poderiam temer o "contra-ataque" iraquiano.


Com agências internacionais


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