São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

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Blair afirma que tropas ficam no Iraque até "concluírem serviço"

Em Bagdá, funcionários da Cruz Vemelha são levados em seqüestro em massa

DA REDAÇÃO

O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou ontem que as tropas britânicas permanecerão no Iraque até "que o serviço seja concluído". Ele pediu apoio ao governo iraquiano, enfraquecido diante do aumento da violência sectária e da insurgência contra a ocupação estrangeira do país.
Pouco antes de Blair pousar em Bagdá para uma visita não anunciada, homens armados realizaram um seqüestro em massa no escritório da Cruz Vermelha, localizado na capital. Segundo policiais, entre dez e 20 pessoas estão sendo mantidas como reféns.
Segundo porta-vozes oficiais, Blair e o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, discutiram a "necessidade de uma reconciliação nacional" e do aumento das forças de segurança para combater a violência entre grupos xiitas e sunitas.
"Estaremos prontos para apoiá-los como pudermos, para que o governo e a nação iraquianos possam assumir total responsabilidade por suas questões", disse Blair, que apoiou a invasão do Iraque.
A visita de Blair, o mais próximo aliado de Washington, acontece quando o governo americano repensa sua estratégia no Iraque, resultado da vitória da oposição nas últimas eleições e das baixas militares dos EUA naquele país.

Seqüestro
Testemunhas afirmam que os homens armados que seqüestraram visitantes, funcionários e guardas da Cruz Vermelha, em Bagdá, chegaram em camionetes. Segundo Antonella Notari, porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, em Genebra, ao menos 25 pessoas foram mantidas reféns. O órgão é o único de ajuda humanitária a funcionar nas 18 Províncias iraquianas e conta com mil funcionários e 200 mil voluntários.


Com agências internacionais

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