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Blair afirma que tropas ficam no Iraque até "concluírem serviço"
Em Bagdá, funcionários da Cruz Vemelha são levados em seqüestro em massa
DA REDAÇÃO
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, afirmou ontem
que as tropas britânicas permanecerão no Iraque até "que o
serviço seja concluído". Ele pediu apoio ao governo iraquiano,
enfraquecido diante do aumento da violência sectária e da insurgência contra a ocupação
estrangeira do país.
Pouco antes de Blair pousar
em Bagdá para uma visita não
anunciada, homens armados
realizaram um seqüestro em
massa no escritório da Cruz
Vermelha, localizado na capital. Segundo policiais, entre dez
e 20 pessoas estão sendo mantidas como reféns.
Segundo porta-vozes oficiais,
Blair e o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, discutiram a "necessidade de uma reconciliação nacional" e do aumento das forças de segurança
para combater a violência entre
grupos xiitas e sunitas.
"Estaremos prontos para
apoiá-los como pudermos, para
que o governo e a nação iraquianos possam assumir total
responsabilidade por suas
questões", disse Blair, que
apoiou a invasão do Iraque.
A visita de Blair, o mais próximo aliado de Washington,
acontece quando o governo
americano repensa sua estratégia no Iraque, resultado da vitória da oposição nas últimas
eleições e das baixas militares
dos EUA naquele país.
Seqüestro
Testemunhas afirmam que
os homens armados que seqüestraram visitantes, funcionários e guardas da Cruz Vermelha, em Bagdá, chegaram em
camionetes. Segundo Antonella Notari, porta-voz do Comitê
Internacional da Cruz Vermelha, em Genebra, ao menos 25
pessoas foram mantidas reféns.
O órgão é o único de ajuda humanitária a funcionar nas 18
Províncias iraquianas e conta
com mil funcionários e 200 mil
voluntários.
Com agências internacionais
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