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Após seis anos, ex-refém volta a cidade natal
DA EFE
A ex-parlamentar colombiana Consuelo González de Perdomo, que esteve por mais de
seis anos em poder das Farc
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), voltou ontem a Pitalito, sua cidade natal,
no departamento de Huila.
Consuelo, 57, foi recebida
com emoção pela população local e, ao descer do avião que a
levou de Bogotá a Pitalito, foi
abraçada por sua mãe, Inés de
González, de 91 anos, que repetia: "É um milagre".
Também esperavam por
Consuelo no aeroporto o prefeito da cidade, Carlos Arturo
Giraldo, e centenas de outras
pessoas, algumas das quais a
ex-parlamentar cumprimentou pessoalmente.
O carro que a levou do aeroporto ao centro da cidade de
100 mil habitantes foi cercado,
em todo o trajeto, por uma
multidão de pessoas que comemorava e segurava faixas com
dizeres como "Bem-vinda a seu
povo, Consuelo" e "Acordo humanitário, compromisso de todos" -este referência à proposta de troca de reféns das Farc
por guerrilheiros presos, que
não tem avançado no governo
do presidente Álvaro Uribe.
"Já era hora, depois de tantos
anos na selva. É muito bom que
hoje todos saiamos para recebê-la", disse uma senhora chamada Lúcia, vizinha da família
de Consuelo e que estava vestindo uma camiseta com as palavras "Pelo retorno da esperança".
Consuelo González foi libertada do cativeiro pela guerrilha
colombiana no último dia 10 de
janeiro, junto com Clara Rojas,
assessora da ex-candidata à
Presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, esta ainda em
poder das Farc. Durante os
tempos de cativeiro, Consuelo
ficou viúva e ganhou uma neta,
a qual só conheceu na semana
passada.
A ex-congressista deve receber em Pitalito, cidade da qual
já foi vereadora, uma condecoração do governo municipal.
Ela ainda assistiria ontem a
uma missa celebrada pelo bispo
da diocese de Garzón, Rigoberto Corredor. Consuelo González fez sua carreira político no
departamento de Huila, cuja
capital é Pitalito.
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