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VENEZUELA
Presidente ataca os EUA
Oposição terá guerra se quiser, diz Chávez
DA REDAÇÃO
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, desafiou os seus opositores a darem início a uma guerrilha contra ele caso haja fracasso
na tentativa de convocar um referendo para derrubá-lo neste ano.
"Eles têm ameaçado com uma
guerra, um golpe, uma intervenção externa se o Conselho Nacional Eleitoral [CNE] não der a resposta que eles pretendem", disse.
O CNE anunciará, no dia 29, os
resultados preliminares da coleta
de assinaturas da oposição e, ao
longo do mês de março, decidirá
se será convocado um referendo
para determinar se o presidente
Hugo Chávez deve permanecer
no poder.
"Bem, deixem eles começarem
a guerrilha de alguma montanha.
Nós iremos e os encontraremos.
Guerra é guerra", afirmou Chávez
sobre os opositores.
A oposição afirma que Chávez
está influenciando o CNE a tomar
uma decisão a seu favor.
A oposição afirma ter recolhido
3,4 milhões de assinaturas para a
convocação do referendo -a
Constituição prevê que 2,4 milhões já bastam. O CNE está verificando a legalidade das firmas
coletadas. Chávez afirma que a
coleta de assinaturas foi uma megafraude.
EUA
Nos últimos dias, o presidente
elevou o tom de seus ataques contra os opositores e contra os EUA,
que, segundo ele, tentam derrubá-lo. Para Chávez, o governo do
presidente George W. Bush patrocinou o golpe que chegou a retirá-lo do poder por algumas horas em 2002.
Chávez disse ontem sobre os
EUA: "Nós não aceitamos interferência externa de nenhuma força
estrangeira".
Washington constantemente
nega as acusações feitas por Chávez e diz que elas visam desviar a
atenção da população venezuelana dos problemas domésticos.
Mas as autoridades americanas
têm criticado Chávez por seu estilo de governo e por suas ligações
com o regime do ditador cubano,
Fidel Castro.
Com agências internacionais
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