DE BUENOS AIRES

A ordem para os aliados da Casa Rosada, quer da Província ou no governo da cidade de Buenos Aires, é envolver cada órgão e ministério nos eventos programados para o 30º aniversário do golpe na Argentina, na sexta-feira. O presidente Néstor Kirchner prepara um discurso histórico -no clima das declarações autocríticas recentes do Exército e da Força Aérea, sob comando da ministra da Defesa, Nilda Garré, ex-militante de esquerda.
No dia 24, o chanceler Jorge Taiana levará diplomatas a uma visita à Esma (Escola de Mecânica da Armada), o principal centro de tortura da ditadura, que virará museu em 2007.
As embaixadas pelo mundo também participarão: no Brasil, o governo condecorará com a Ordem do Libertador San Martín d. Paulo Evaristo cardeal Arns, pela ajuda a perseguidos políticos argentinos. Haverá vigília das Mães da Praça de Maio, e passeatas.
O primeiro ato barulhento estava programado para ontem. Organizações sociais convocaram um protesto, "escracho", na frente do apartamento onde o general Jorge Videla cumpre prisão domiciliar.


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