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Polícia relaxa revista aleatória nas estações
DE NOVA YORK
Depois do 11 de Setembro,
a polícia de Nova York passou a revistar aleatoriamente passageiros que entravam
no metrô da cidade com mochilas e sacolas, independentemente de atitude suspeita.
A medida, referendada pela
Justiça, foi reforçada depois
dos atentados ao sistema de
transporte público de Londres ocorridos no ano passado. Hoje não mais.
Poucas estações, à exceção
da Penn Station e da Grand
Central, duas das de maior
movimento, têm vigilância
nas suas entradas. Times
Square, a que tem o maior
número de baldeações, não é
mais monitorada.
A Folha passou por diversas estações na região central de Manhattan ao longo
da semana passada. Na Penn
Station, a reportagem observou, sem se identificar, a atitude de dois policias. Nenhum passageiro era revistado, e a dupla discutia a escala
de plantão do fim de semana
e para onde viajariam com a
família para o feriado de
Thanksgiving, o Dia de Ação
de Graças.
Oficialmente, a central de
polícia afirma que mantém a
vigilância, mas pode relaxar
a inspeção por não haver
alerta terrorista.
O número de crimes no
metrô, justifica a prefeitura,
caiu 22% em outubro. Neste
mês, foram registradas 170
ocorrências no sistema, contra as 220 registradas em novembro do ano passado.
Desde o início do ano, no entanto, o número de ocorrências cresceu 1,9% na comparação com o mesmo período
de 2005.
(VQG)
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