São Paulo, quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

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Europa quer diálogo em prol da democracia

DA REDAÇÃO

A União Européia (UE) se ofereceu ontem para continuar dialogando com Cuba rumo a um "progresso pacífico de transição para uma democracia pluralista". Porta-voz do comissário europeu de Desenvolvimento e Ajuda Humanitária, Louis Michel, afirmou que o bloco reiterou a "predisposição para ter um diálogo político construtivo com Cuba".
UE e Cuba mantêm relações tensas desde 2003, quando o bloco europeu adotou sanções contra o regime cubano em represália à decisão do regime de prender 75 dissidentes.
As sanções européias foram suspensas em 2005, dando início a uma reaproximação liderada pela Espanha que, após a chegada ao poder do socialista José Luis Rodríguez Zapatero, tornou-se o único país europeu a normalizar suas relações com o governo de Cuba.
O chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, disse ontem que "cabe aos cubanos decidirem sobre seu futuro" e assegurou que a Espanha continuará ajudando a população de Cuba.
França e Reino Unido afirmaram que esperam "um processo de mudanças, com mais democracia" em Cuba.


Com agências internacionais


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