São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 2008

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Agenda mostra Hillary ausente de decisões do governo Clinton

DANIEL BERGAMASCO
DE NOVA YORK

As 11 mil páginas da agenda de primeira-dama de Hillary Clinton estão assombrando a hoje candidata democrata à Presidência dos EUA, com diversos indícios de que ela não participava tão de perto das grandes decisões de Washington na gestão do marido, Bill Clinton, como costuma dizer.
Divulgado pelo Arquivo Nacional, o caderno de compromissos atinge Hillary no ponto que ela diz ser seu principal diferencial sobre o rival Barack Obama: sua propalada "experiência" na tomada de decisões.
Em 24 de março de 1999, por exemplo, a Otan (aliança militar ocidental) bombardeava a então Iugoslávia. A então primeira-dama estava naquele dia longe das decisões do Salão Oval: no Egito, a turismo.
Outra página: 17 de novembro de 1993. Clinton consegue a aprovação no congresso do Nafta (Tratado de Livre Comércio da América do Norte). Hillary estava em encontros com mulheres de políticos.
A lista de jantares, festas e passeios em datas de grande importância ajudam a desconstruir a imagem de Hillary, mas experiência é um ponto polêmico da plataforma dos três candidatos à Casa Branca. Ela, Obama e o republicano John McCain nunca ocuparam cargo executivo em suas carreiras.


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