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Ataque aéreo israelense fere 12 em Gaza
Novos bombardeios são retaliação à morte de um tailandês no país após disparo de foguete do território palestino anteontem
Primeira bateria de ataques
não havia deixado feridos;
confrontos entre palestinos
e israelenses são registrados
em Jerusalém e Cisjordânia
DA REDAÇÃO
Novos ataques aéreos de Israel contra supostos alvos terroristas na faixa de Gaza deixaram ontem pelo menos 12 feridos, segundo o Hamas, que governa o território palestino.
Israel confirmou o disparo de
cinco mísseis contra um aeroporto desativado e túneis clandestinos, em retaliação à morte
de um agricultor tailandês em
seu território por foguete lançado de Gaza anteontem.
O ataque, reivindicado por
um grupo que se opõe ao Hamas e possui supostos laços
com a Al Qaeda, fez a primeira
vítima em Israel desde a ofensiva militar do país contra o território palestino no ano passado.
Na madrugada de ontem, Israel já havia atacado ao menos
seis alvos na região, mas não há
relatos de vítimas ou de feridos.
O episódio, que aumentou a
tensão na região, foi condenado
ontem pelos representantes do
Quarteto para o Oriente Médio
(EUA, ONU, União Europeia e
Rússia). O grupo, porém, alertou ainda para a situação humanitária em Gaza, alvo de severo bloqueio israelense.
O governo do Brasil condenou ontem o "ataque terrorista" e exortou Israel a não adotar "reações desproporcionais".
Jerusalém Oriental
Manifestantes palestinos e
forças de segurança de Israel
voltaram a entrar em confronto ontem em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, no quarto
dia seguido de violência desatada pelo anúncio das novas medidas do governo israelense na
disputada parte leste da cidade.
Os maiores confrontos ocorreram em Hebron, onde entre
60 e 300 -segundo fontes diferentes- manifestantes jogaram pedras contra os policiais
israelenses, que responderam
com bombas de gás lacrimogêneo. Não há relato de feridos.
Os confrontos, que geraram
temores de levante palestino,
começaram na terça, quando
um "dia de ira" foi convocado
por grupos palestinos contra
novas construções de Israel em
Jerusalém Oriental e a reabertura de uma sinagoga na região.
Com agências internacionais
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