São Paulo, sábado, 20 de março de 2010

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Ataque aéreo israelense fere 12 em Gaza

Novos bombardeios são retaliação à morte de um tailandês no país após disparo de foguete do território palestino anteontem

Primeira bateria de ataques não havia deixado feridos; confrontos entre palestinos e israelenses são registrados em Jerusalém e Cisjordânia


DA REDAÇÃO

Novos ataques aéreos de Israel contra supostos alvos terroristas na faixa de Gaza deixaram ontem pelo menos 12 feridos, segundo o Hamas, que governa o território palestino.
Israel confirmou o disparo de cinco mísseis contra um aeroporto desativado e túneis clandestinos, em retaliação à morte de um agricultor tailandês em seu território por foguete lançado de Gaza anteontem.
O ataque, reivindicado por um grupo que se opõe ao Hamas e possui supostos laços com a Al Qaeda, fez a primeira vítima em Israel desde a ofensiva militar do país contra o território palestino no ano passado.
Na madrugada de ontem, Israel já havia atacado ao menos seis alvos na região, mas não há relatos de vítimas ou de feridos.
O episódio, que aumentou a tensão na região, foi condenado ontem pelos representantes do Quarteto para o Oriente Médio (EUA, ONU, União Europeia e Rússia). O grupo, porém, alertou ainda para a situação humanitária em Gaza, alvo de severo bloqueio israelense.
O governo do Brasil condenou ontem o "ataque terrorista" e exortou Israel a não adotar "reações desproporcionais".

Jerusalém Oriental
Manifestantes palestinos e forças de segurança de Israel voltaram a entrar em confronto ontem em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, no quarto dia seguido de violência desatada pelo anúncio das novas medidas do governo israelense na disputada parte leste da cidade.
Os maiores confrontos ocorreram em Hebron, onde entre 60 e 300 -segundo fontes diferentes- manifestantes jogaram pedras contra os policiais israelenses, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo. Não há relato de feridos.
Os confrontos, que geraram temores de levante palestino, começaram na terça, quando um "dia de ira" foi convocado por grupos palestinos contra novas construções de Israel em Jerusalém Oriental e a reabertura de uma sinagoga na região.

Com agências internacionais



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