São Paulo, quarta-feira, 20 de abril de 2005

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REPERCUSSÃO

D. RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS, arcebispo de Aparecida:
"A igreja tem verdades morais e verdades de fé a conservar, a defender, a preservar, de modo que aquilo que não pode ser modificado, por fidelidade a Jesus Cristo, certamente não será modificado".

D. FERNANDO ARÊAS RIFAN, bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (Campos dos Goytacazes, RJ):
"Ele vai complementar o trabalho pastoral de João Paulo 2º, mas acho que sua linha será mais doutrinária, de introspecção na igreja, e de reforma de muitas coisas erradas. Ele foi muito favorável a nossa liturgia e se mostrou simpático aos que conservam a liturgia tradicional. Promoverá uma correção maior de erros teológicos e absurdos litúrgicos".

D. WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte:
"É um homem preparado para o diálogo. Essa é uma marca fundamental, uma igreja que dialoga não importando que existam posições contrárias; uma igreja que se põe em diálogo, contribuindo com os valores que ela prega".

D. DADEUS GRINGS, arcebispo de Porto Alegre:
""É um homem muito cordial, um relacionamento muito fácil, carinhoso, todo mundo gostava dele. É um homem de profunda espiritualidade, de grande fé e de grande diálogo. Tenho certeza de que vai abrir muito a igreja no diálogo ecumênico, inter-religioso. Só consegue dialogar quem tem posições firmes".

D. MOACYR JOSÉ VITTI, arcebispo de Curitiba:
"Ele sempre foi um dos principais assessores de João Paulo 2º e vai ser ainda mais firme no reforço aos dogmas, à moral e aos costumes. Eu ansiava por um papa do Terceiro Mundo, da África, da Ásia ou da América Latina. Mas o Espírito Santo escolheu esse, e talvez tenha vindo esse papa para enfrentar os problemas que são preocupação hoje no mundo".

D. ORANI JOÃO TEMPESTA, arcebispo de Belém:
"O cardeal [Ratzinger] participava da comissão para a América Latina do Vaticano. Ele esteve no Rio de Janeiro no início dos anos 90 e conhece bem as questões. E agora, como papa, traz no seu coração não só a América Latina como o mundo todo".


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